Grace Kelly, Al Capone, Winston Churchill and Giuseppe Verdi, together with millions of people, were victims of a stroke. A simple google search will tell you the many recognizable names that suffered a stroke and whose life was severely affected by this event. It won’t tell you about your neighbour or your family member but we all certainly know of someone that still suffers from life altering complications, those people that one day were just driving or doing a simple task and their lives suddenly changed. Someone whose health was already fragile, and the stroke was the one stone they could not overcome. After all, according to the World Health Organization, around 101M people deal with the aftermath of a stroke and there’s a tendency for this number to grow in the coming years (know more in here).
I remember a neighbour of mine, this sweet middle-aged lady whose stroke affected her movements and her speech. She used to ask me and other teens and our parents if we would mind going with her to the coffee shop nearby so she could catch up with other people and have some exercise and leave her house for a bit. Her husband and children worked during the day, and she was alone a lot. We always loved going with her, she was always so nice and would talk with us about so many things, but you could see that she missed her independence, and she would even sometimes feel the need to apologise. Although she liked being with us and seeing us play and have fun you could always feel that she wanted to do more but she wasn’t able. When we started brainstorming Braining (a lovely name in my humble opinion) I started thinking of this neighbour and what good we could do and how we could tackle the challenge of the lack of resources.
Minding this, and using our darling google with a little more research, we find that there are ways to help mitigate the secondary effects of strokes but, to be successful, these methods need to be accessible and ready to use by everyone, not just a restricted few. We know that by combining the efforts of doctors and other medical professionals and caretakers we can give the patients personalized therapies that tackle specific challenges, whether physical or cognitive, and give people better chances of taking back their independence. Maybe for my neighbour after the daily coffee shop trip, a therapy session with braining could have meant that, after a few months, we would have gone with her for the pleasure of her company alone!
Strokes affect everyone, so let’s make the tools to fight them also for everyone and while we work on it, you can catch up with the latest news and updates with our amazing partners at Associaçao Portuguesa de AVC and Associaçao Nacional AVC. Together we try to understand how to best help stroke patients and how we can make Braining available for everyone!
Uma atriz que se tornou princesa do Mónaco, o mais famoso gangster americano, o melhor primeiro-ministro da Grã-Bretanha e um dos maiores compositores de ópera de Itália... O que têm em comum?
Uma nova pesquisa no google e um pouco mais de investigação mostram-nos que existem formas de ajudar a mitigar os efeitos secundários dos acidentes vasculares cerebrais, mas, para terem sucesso, estes métodos precisam de ser acessíveis e fáceis de serem utilizados por todos, não apenas pelas elites. Os AVC afetam todos, por isso, vamos criar ferramentas para os combater que possam também ser usadas por todos!
Grace Kelly, Al Capone, Winston Churchill e Giuseppe Verdi, juntamente com milhões de pessoas, foram vítimas de um AVC. Uma simples pesquisa no google mostra-nos os muitos nomes reconhecíveis que sofreram um AVC e cuja vida foi gravemente afetada por este acontecimento. Não nos mostra os nomes dos nossos vizinhos ou familiares, mas todos nós conhecemos alguém que sofre de complicações que afetam o dia-a-dia, aquelas pessoas que um dia estavam apenas a conduzir ou a fazer uma tarefa simples e as suas vidas mudaram repentinamente. Alguém cuja saúde já estava frágil e o AVC foi o obstáculo que não conseguiram ultrapassar. Afinal, segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 101 milhões de pessoas lidam com as consequências de um AVC e há uma tendência para que este número cresça nos próximos anos (sabe mais aqui).
Lembro-me de uma vizinha minha, uma senhora muito querida de meia-idade cujo AVC lhe afetou os movimentos e a fala. Costumava perguntar-me, aos outros adolescentes da vizinhança e aos nossos pais se nos importávamos de ir com ela ao café para que pudesse conversar com outras pessoas, fazer algum exercício físico e sair um pouco de casa. O marido e os filhos trabalhavam durante o dia e ela passava bastante tempo sozinha. Sempre adorámos ir com ela, sempre foi muito simpática e falava connosco sobre muitas coisas, mas notava-se que sentia falta da independência e por vezes até sentia necessidade de pedir desculpa. Embora gostasse de estar connosco e de nos ver brincar e divertirmo-nos, sentia sempre que queria fazer mais, mas não conseguia. Quando iniciámos o brainstorming do Braining (um nome impecável na minha modesta opinião), comecei a pensar nesta vizinha e no que poderíamos fazer por ela e como poderíamos enfrentar o desafio da falta de recursos.
A pensar nisto, e usando o nosso querido google e aprofundando um bocadinho a nossa pesquisa, descobrimos que existem formas de ajudar a mitigar os efeitos secundários do AVC, mas, para terem sucesso, estes métodos precisam de ser acessíveis e fáceis de usar por todos, e não apenas por um número restrito de pessoas. Sabemos que, ao combinar os esforços dos médicos e de outros profissionais de saúde e cuidadores, podemos oferecer aos doentes terapias personalizadas que vão de encontro a desafios específicos, sejam físicos ou cognitivos, e dar às pessoas melhores oportunidades de recuperar a sua independência. Talvez para a minha vizinha, depois da ida diária ao café, uma sessão de terapia com a Braining significasse que, passados alguns meses, teríamos ido com ela ao café apenas pelo prazer da sua companhia!
Os AVC afetam todos, por isso vamos fazer com que as ferramentas para combater os seus efeitos também sejam para todos e, enquanto trabalhamos para tal, podem seguir as últimas notícias e atualizações com os nossos incríveis parceiros em Associaçao Portuguesa de AVC e Associaçao Nacional AVC. Juntos tentamos compreender a melhor forma de ajudar os pacientes de AVC e como podemos disponibilizar o Braining a todos!
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